Thursday, January 27, 2011

REVOLTA NO EGIPTO


Confrontos em Suez e Ismailia
Autoridades acusam 40 manifestantes de tentativa de derrube do regime
27.01.2011 - 11:36 Por PÚBLICO

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« anteriorseguinte »A procuradoria-geral egípcia acusou formalmente 40 pessoas que participaram nos protestos dos últimos dias no país de actividades para “derrubar o regime” do Presidente, Hosni Mubarak, é revelado pela televisão al-Arabiya.
Com um ambiente de tensão em crescendo, e sendo esperadas novas manifestações na capital hoje, pelo terceiro dia consecutivo, os primeiros sinais de violência chegaram esta manhã de Suez onde, entre segunda e terça-feira, morreram três manifestantes nos confrontos com a polícia, e de Ismailia.

Nesta última cidade, no leste do Egipto, cerca de 600 manifestantes entraram em escaramuças com a polícia, que dispersou o protesto usando gás lacrimogéneo.

E em Suez, dezenas de pessoas lançaram fogo a uma esquadra de polícia da cidade, em protesto pelas mortes, depois de já na véspera terem feito o mesmo a um edifício do Governo e uma outra esquadra de polícia.

Poucas horas mais tarde, ainda esta manhã, centenas de manifestantes foram dispersos em Suez pela polícia, com recurso a gás lacrimogéneo, balas de borracha e canhões de água.

Porta-voz do Governo egípcio frisou hoje que a polícia está a agir com "o máximo de contenção" face aos protestos, mas a intervir "fortemente" em Suez, "em resposta a actos de vanadalismo". "Quando há formas ilegítimas de expressão [a polícia] tem que intervir", explicou Magdy Rady após serem conhecidos os relatos dos confrontos esta manhã em Suez.

As autoridades lançaram, de resto, um apelo aos jovens que protestam nas ruas no sentido de que estejam alerta para a Irmandade Muçulmana e outros terem "objectivos escondidos" nestas manifestações.

Notícia actualizada às 13h35

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