Friday, April 27, 2007

FGL APOIA FER


A FRENTE GUEVARISTA LIBERTÁRIA (FGL) APOIA A FER E O CAMARADA JOÃO DELGADO NA MOÇÃO ANTI-CAPITALISTA QUE ESSES CAMARADAS VÃO PROPÔR NA CONVENÇÃO DO BLOCO DE ESQUERDA QUE SE REALIZA EM BREVE (JUNHO).


Frente da Esquerda Revolucionária


Frente da Esquerda Revolucionária (FER) é um partido politico português de índole comunista e é o resultado da fusão entre uma das múltiplas dissensões trotskystas a operar em Portugal, e um pequeno grupo radical de jovens libertários.
É a seção portuguesa da Liga Internacional dos Trabalhadores - IV Internacional (a LIT-QI). Possue um partido irmão no Brasil, o PSTU.
Actualmente, inscreve a sua actividade política actual no seio de Bloco de Esquerda.
Gil Garcia, licenciado em Filosofia, destacou-se durante muitos anos na liderança do partido.


PORQUE QUEREMOS A REVOLUÇÃO SOCIAL E GLOBAL E ESTAMOS ABSOLUTAMENTE FARTOS DA DEMOCRACIA BURGUESA E DOS PACTOS COM A DITADURA DE SÓCRATES E CAVACO.


PELA FGL,

António Pedro Ribeiro

ainda aderente nº 346 do Bloco de Esquerda

Silvia Lopes

Joana Silvestre.

KALASHNIKOV



Lancamento do CD + DVD a 23 de ABRIL Duro, Cobra, Bruxa, Rambo..::.. Hello motherfucker!!! Kalashnikov`s a legendary portuguese band, pioneer of wartime rock `n roll:te music made for the battlefield. Born in Lisbon in 1996 soon they start to play in war scenarios to motivate the men to slaughter. From Bosnia to Colombia, from Afeghanistan to Tchetchenia, from Liberia to Iraq wherever`s war it can be heard the Kalashnikov sound. With over 2000 concerts given they are one of the most experienced bands in the world. Hate, destruction and violence are the inspirations of this band that will take your breath away. After all this years they finally recorded their first cd: Oh Yeah Motherfucker!!! One Thing is certain: you never heard nothing like this!!! !!! THIS IS THE SOUND OF WAR MOTHERFUCKER !!!
Gostava de conhecer
George W. Bush, Bin Laden See and liste the Videos: 1 - Warriors of the Hezbollah 2 - Peace is Dead! 3 - Tiananmen, Tiananem Kill Another Yellow Man 4 - Kalashnikov ao vivo no Musicbox (Tiananmen, Kill Another Yellow Men ) 5 - George Bush, Bin Laden, One Love, One Family

SÓCRATES FASCISTA, TAMBÉM ESTÁS NA LISTA


Carmona Rodrigues vai ser ouvido na próxima quarta-feira
O presidente da câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, vai ser ouvido na qualidade de arguido na próxima quarta-feira, no âmbito do processo Bragaparques, avança um comunicado do PSD-Lisboa divulgado esta tarde.
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Bragaparques: Sá Fernandes pede reunião extraordinária na Câmara de Lisboa
PCP exige eleições intercalares na câmara de Lisboa
Marques Mendes em silêncio sobre notificação de Carmona Rodrigues como arguido
PS garante que já tem candidato a Lisboa mas não revela nome
CDS-PP: situação de Carmona Rodrigues "é politicamente muito difícil"
Presidente da Câmara de Setúbal constituída arguida no caso das reformas compulsivas
A presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, foi constituída arguida no âmbito das suspeitas de conluio entre autarcas e trabalhadores devido à reforma compulsiva de dezenas de funcionários da autarquia.


FRENTE GUEVARISTA LIBERTÁRIA

TAMBÉM TU, PC

Thursday, April 26, 2007

RED, RED WINE IS COMING TO YOU, MY GOD DYONISOS


PÓVOA DE VARZIM
PolíticaPS levou “vinho” à assembleia de freguesia

A reunião magna serviu para aprovar o Relatório e Contas, mas o PS e CDS/PP acabaram por dominar a discussão com assuntos relacionados com acções em Tribunal e a compra de garrafas de vinho 26-04-2007 19:05



Tuesday, April 24, 2007

OBRIGADO, CAMARADAS


MADRUGADA

Na madrugada do 25 de Abril de 1974, quando o MFA prepara o derrube do Governo, o director da PIDE transmite aos seus funcionários uma interessante nota de serviço. Segundo esta, os agentes da polícia política deverão continuar "a trabalhar como habitualmente", abstendo-se de qualquer acção hostil às Forças Armadas. Podemos hoje entender que a PIDE, cuja colaboração era íntima com a CIA ou com os serviços secretos franceses, estava a par dos projectos do MFA. É provável que o golpe militar tenha sido organizado com a concordância, ou a tolerância, pelo menos, dos serviços secretos ocidentais, em particular com os norte-americanos.(...)O regime português afundava-se desde havia treze anos numa longa guerra nas colónias africanas, parecendo incapaz de se reformar para corresponder às exigências duma economia moderna. As despesas militares representavam encargos esmagadores para o conjunto da economia, penalizando a necessária modernização do Estado, e a ameaçade quatro longos anos de serviço militar levava muitos jovens trabalhadores a emigrar, fugindo da pobreza e da farda. Por outro lado, apesar da forte repressão policial as lutas operárias não haviam diminuido desde meados dos anos 60 e os sectores capitalistas modernos aspiravam abertamente a uma transição democrática, a um regime parlamentar legitimado pelo voto. Aos olhos desta fracção das classes dominantes, o jogo sindical deveria poder canalizar para a negociação os movimentos reivindicativos, evitando a sua constante politização. Era uma evolução tanto mais necessária quanto o peso do capital multinacional se tornara predominante na economia portuguesa. A guerra já não podia ser ganha militarmente; para a população, a guerra era um factor de imobilismo. Impunha-se virar a página.Mas, uma vez desencadeado o golpe, a sequência dos acontecimentos não se desenrolou como previsto. A população de Lisboa e do Porto vem para a rua em massa, desafiando as ordens militares que dizem às pessoas para ficarem em casa a ouvir a rádio e a assistir aos acontecimentos como telespectadores. (...) A amplitude desta participação popular, a energia e a dinâmica dela decorrentes, não tinham sido prevista pelos conspiradores agaloados, para quem a resignação criada por quase cinquenta anos de regime autoritário constituía um seguro de vida.(...)Depois disso, vai ser necessário um golpe militar às avessas, para permitir que as forças políticas burguesas fiquem de novo senhoras da situação e levem a cabo a reforma do Estado, em conformidade com os interesses do capitalismo privado.(...)As utopias, os desejos, a generosidade e o imaginário colectivo desse tempo não podem evidentemente ser reduzidos a uma miserável opção entre o pior e o menos mau de dois males. Naquele momento, a história estava cheia duma variedade de possíveis, de probabilidades e projectos. (...) Vivia-se aquilo que a pintora Vieira da Silva soube exprimir quando disse: "a poesia está na rua".
Crónicas Portuguesas, Charles Reeve (Trad. de Júlio Henriques), Fenda, 2001, pp.9-11
posted by galeriasargadelos @ 11:50 PM 0 comments

"NÃO QUERO MORRER AOS QUARENTA", A. Pedro Ribeiro
No sábado passado, o saloon encheu, isto é, a sala da Sargadelos encheu, para ouvir os “manos” Calórica. A loiça ficou intacta, é certo, mas as palavras do António, foram, como sempre, provocantes. Para mim, o verso mais rebelde foi: “não quero morrer aos 40”. Poderíamos começar logo pelo advérbio de desobediência, “não”, ou pelo “não quero”, mas isso seria ficarmo-nos por uma ínfima parte da interessante frase.Por um lado, a forma como estamos organizados em sociedade (grosso modo, o sistema capitalista e uma das suas expressões, a sociedade de consumo), sugere que a nossa vida é unicamente emprego, utilidade (“como vamos empregar/ ocupar o nosso tempo?”, “tempo só pode ser dinheiro”). Por outro lado, o sacrifício e a obrigação penosa (talvez de inspiração católica), está latente nalgumas expressões que usamos amiúde, no quotidiano, “tem que estar” ou “tem que ser”, geralmente em resposta a: “tudo bem com o senhor?” ou “vai para o escritório?”.Certo dia, uma colega confessou-me que trabalhava, simultaneamente, em dois locais, não sabendo o que fazer nos seus dias de folga, angustiantes para si, embora tivesse marido e amigos, com quem poderia passear e divertir-se. E eu achei triste.
Recordo, pelo contrário, com um sorriso, o que disse um amigo meu, quando o questionaram sobre a idade: “Quarenta…”(fez uma breve pausa)”…mas bem vividos”.
André Martins

Monday, April 23, 2007

Friday, April 20, 2007

OLHA OUTRO

Líder da Frente Nacional ficou em prisão preventiva
O líder da Frente Nacional, Mário Machado, suspeito de discriminação racial, ficou esta madrugada em prisão preventiva, depois de interrogado no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa, disse aos jornalistas fonte policial.

Thursday, April 19, 2007

Wednesday, April 18, 2007

É BEM

PJ deteve 27 pessoas ligadas à extrema-direita
Uma operação da Polícia Judiciária (PJ) desencadeada esta madrugada, a nível nacional, levou à detenção de 27 pessoas associadas a movimentos de extrema-direita. Os detidos, que só amanhã deverão ser presentes aos juízes de Instrução Criminal, são acusados de terem em sua posse armas, munições e material propagandístico susceptível de configurar os crimes de discriminação racial e religiosa.
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Tuesday, April 17, 2007

VOLTA, ESCUDO, VOLTA, ESTÁS PERDOADO

Maioria dos portugueses preferia regresso ao escudo
Seis em cada dez portugueses preferiam voltar a utilizar o escudo como moeda em vez do actual euro, segundo uma sondagem hoje divulgada pelo grupo de reflexão britânico Open Europe.

JIM IS NOT DEAD



10 de abril de 2007 - 15:36
Fãs de Jim Morrison pedem indulto ao governador da Flórida
Astro do grupo The Doors morreu vítima de ataque cardíaco antes que uma apelação apresentada na Justiça por comportamento lascivo fosse considerada

O astro Jim Morrison
MIAMI, EUA - Os fãs do falecido vocalista Jim Morrison, líder da lendária banda de rock The Doors, pediram ao governador da Flórida, Charlie Crist, que conceda o indulto "pós-mortem" ao cantor, informou nesta terça-feira, 10, o jornal The Miami Herald.
Morrison, condenado em 1969 em Miami a seis meses de prisão por comportamento lascivo em um show nesta cidade da Flórida, morreu em Paris três anos depois devido a um ataque cardíaco e antes que sua apelação fosse considerada.
Bad boy
O carismático autor de canções como Light My Fire, Break On Through e L.A. Woman foi acusado dias após seu caótico show no auditório Dinner Key, em Coconut Grove (Miami), de ter abaixado as calças e simulado uma masturbação, entre outros fatos.
Quase 36 anos depois, os fãs de Morrison querem reabilitar a imagem de seu ídolo com este pedido de perdão, acrescentou o jornal.
Morrison poderia, assim, ser lembrado "como um artista, em vez de como um ´bad boy´ com antecedentes criminais", disse ao jornal Dave Diamond, fã de Morrison e produtor de televisão.
Segundo o jornal, Diamond escreveu no mês passado uma carta ao governador da Flórida pedindo que concedesse o perdão "pós-mortem" a Morrison, a fim de limpar sua imagem e a da banda, que sofreu depois do escândalo o cancelamento de várias apresentações.
Os esforços de Diamond têm o sinal verde do pai de Morrison, George S. Morrison, de 87 anos e almirante reformado da Marinha Americana.
No entanto, Crist, que disse que estaria disposto a rever a sentença, não pode conceder ele mesmo o perdão, pois precisa ter o apoio de outros dois ou três membros de seu gabinete, que decide nos casos de pedido de clemência.

BUFFALO BILL


Sunday, April 15, 2007

RECTIFICAÇÃO

O post anterior foi retirado de www.ruadebaixo.com. Com a devida vénia.

PSSL

GOD SAVE THE QUEEN



Por vezes, ao observarmos uma fotografia antiga de Oscar Wilde, de Ernest Hemingway ou um qualquer outro mestre da literatura, somos invadidos por uma vaga de nostalgia; a da figura romântica do escritor, despreocupado pelos pormenores secundários de uma vida passada nas boémias tertúlias de café, por entre o tabaco, o ópio e o álcool, em viagem recreativa por entre as paisagens paradisíacas de países estrangeiros ou em comunhão telúrica com a terra em qualquer esconderijo pessoal no meio da Natureza.
Quem nunca teve um secreto ensejo de ser um Fernando Pessoa a escrever na esplanada d’A Brasileira, um Sebastião da Gama a colocar por palavras a beleza da Serra da Arrábida ou um Almeida Garrett a inspirar-se nas paisagens verdejantes do Douro, que atire a primeira pedra.
Claro que estou a exagerar, esta é apenas uma visão romântica do escritor. No entanto, é uma imagem que já não colamos aos autores contemporâneos. A culpa é da sociedade moderna e de conceitos como o capitalismo ou a globalização. Actualmente, existem demasiadas coisas com que nos preocuparmos, demasiada informação para assimilarmos e bastante pouco tempo livre para desfrutarmos.
O poeta portuense António Pedro Ribeiro parece não querer acreditar nisso e poderá vir a ser o último poeta romântico português. Isto apesar de “Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro e Outras Pérolas – Manifestos do Partido Surrealista Situacionista Libertário”, o livro que acaba de editar pela Objecto Cardíaco, ser uma obra política, irónica, satírica e algo surrealista, directa e quase panfletária.
“Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro…” é ainda uma obra influenciada pelos situacionistas, que não se furta a utilizar a técnica da colagem, ao utitilizar machetes ou excertos de notícias da comunicação social escrita misturadas com palavras suas.
A Rua de Baixo decidiu dar a conhecer um pouco mais sobre o poeta (e músico) António Pedro Ribeiro, que fez furor na recente edição do festival Paredes de Coura com as suas declamações. Foi sobre isto, sobre o seu inusitado amor pelo primeiro-ministro, sobre os The Doors e sobre muitas outras coisas que conversámos. Para conferir nas linhas seguintes.
Confessou-se apaixonado pelo primeiro-ministro. Pelo actual em particular?
A "Declaração de Amor…" não se aplica só a um primeiro-ministro, aplica-se a todos os poderes que estão podres, como dizem os surrealistas, os situacionistas, os anarquistas e outros esquerdistas. É claro que José Sócrates merece uma menção especial pela sua postura mecânica, robótica, arrogante e intolerante. Julga-se um super-homem, um homem-providência, cheio de rigor e competência como Salazar, mas é uma grande treta. Aliás, tal como a maior parte dos dirigentes dos partidos portugueses. Além disso, faz o jogo do imperialismo e do capitalismo mundial. Nada faz para combater a pobreza ou o desemprego. Os únicos primeiros-ministros portugueses que estimo são Afonso Costa, Vasco Gonçalves e Maria de Lourdes Pintassilgo.
Depois de algumas edições de autor, “Declaração De Amor Ao Primeiro-Ministro…” é o seu primeiro livro publicado por uma editora. Como surgiu o encontro com a Objecto Cardíaco?
A “Declaração de Amor" não é o primeiro livro publicado por uma editora. Em 2001 publiquei "À Mesa do Homem Só. Estórias" através da Silêncio da Gaveta, uma pequena editora sedeada em Vila do Conde e na Póvoa de Varzim, dirigida pelo João Rios e pelo José Peixoto. Ainda assim, em Maio desse ano, surgiu uma boa crítica na revista do "Diário de Notícias" [DNA] que já falava numa certa "descida aos infernos do álcool", só que como nem eu nem a editora éramos conhecidos, a coisa caiu no esquecimento. Eu e o Valter Hugo Mãe, da Objecto Cardíaco, já nos conhecíamos das andanças dos bares e da poesia. Contudo, no ano passado o Valter ouviu-me recitar no café Pátio, em Vila do Conde, o "Poema do Défice" e o texto "Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro". Perguntou-me se eu tinha mais coisas do género e eu disse que tinha quatro ou cinco coisas antigas e inéditas. Depois, de Julho a Setembro, escrevi o resto, até porque encontrei na casa da minha avó em Braga uma antologia do surrealismo francês e a "Arte de Viver para a Geração Nova" do situacionista Vaneigem. Foi mais uma volta à cabeça. O livro, no fundo, é um manifesto surrealista situacionista libertário em linguagem poética.
É o A. Pedro Ribeiro um autor exclusivamente político, de intervenção, ou o seu próximo livro poderá muito bem ser sobre outra coisa qualquer?
Não me considero um autor exclusivamente político. Até porque, na senda de Breton, a política não existe separada da vida. O amor, o sexo, a liberdade e a revolução são todas uma coisa só que as máquinas castradoras do sistema sempre tentaram dividir. Mas, ao fim e ao cabo, felizmente nunca o conseguiram no que respeita a alguns homens e mulheres. Nietzsche fala no espírito livre e em Dionisos e eu acredito.
Eu tenho um livro para sair há um ano chamado "Saloon", através das Edições Mortas. O problema é que o editor - António Oliveira, mentor da livraria "Pulga" no Porto - anda teso e eu também. Esse livro é diferente. Tem a ver com a atmosfera dos bares, com as mulheres que estão do lado de cá e de lá, com o sexo que espreita mas raramente vem, com o engate, com as mulheres que amamos e com as outras que passam, com a noite e com os copos até cair, com o pistoleiro que entra no saloon a gingar e que assusta toda a gente, ou então é ostracizado. O meu próximo livro talvez se chame "Um Poeta a Mijar" e terá talvez duas partes ou dois livros: uma das partes vai ser estilo Dada e humorística com textos já conhecidos mas nunca editados em livro, como "Borboletas", "Futebol Dada" ou "Mamas2". A segunda parte ou livro poderá conter as tais iluminações, delírios ou alucinações - a fronteira é ténue -, estilo "Eu vi a morte nos olhos de Deus", os tais textos que não sabemos de onde vêm. Contudo, não deixarei nunca de tomar posições políticas, talvez até funde uma coisa nova, mas não um partido, não suporto mais ver a coisa dividida entre dirigentes e dirigidos.
Não teme que não o levem a sério? Eu já fiz muitos disparates. Mas se não tivesse feito alguns deles teria apodrecido de tédio ou de depressão. Mesmo quando estou a brincar ou com os copos, penso que as pessoas inteligentes entendem que já escolhi o meu lado da barricada. Há quem me ame e quem me odeie. Isso é natural quando dizemos ou cantamos determinados textos ou tomamos determinadas posições. É claro que custa não reagir às provocações quando insultam aqueles que amamos.
Sente-se um “poeta maldito”, como o eram Rimbaud, Baudelaire ou Sade?
Não me coloco ao nível de Rimbaud, Baudelaire ou Sade. No entanto, tenho a certeza que sou deles, que venho dessa linha de malditos onde incluo também Blake, Lautreamont, Jim Morrison, Nietzsche, Henry Miller, Bob Dylan, Allen Gingsberg, Péret e tantos outros. Não nasci para os empregos das 9 às 5 - dou-me mal neles, a rotina mata-me. Léo Ferré disse que o artista aprende a profissão no inferno. Eu vou lá muitas vezes e gosto, porque o céu, muitas vezes, é uma seca, com todos aos beijinhos, aos abracinhos, aos boatos, aos mexericos, às panelinhas e eu detesto. Serei um poeta maldito, mas isso não significa que não ame a Humanidade, as mulheres bonitas, o sol, as crianças. Esta merda que nos querem impingir é que eu não aceito. De qualquer modo, não sou, não quero ser, o versejador da corte.
São eles as suas referências ou existem outros?
Antes de falar em mais artistas queria elogiar todas as mulheres bonitas que amei e continuo a amar (mesmo quando nos chateiam a cabeça...). O meu amigo António Manuel Ribeiro, dos UHF, dizia que "a mulher é fundamental para o homem na sua criatividade". Além do mais, tudo quanto nos rodeia, tudo quanto nos vem à cabeça, são referências. Posso também falar de Salvador Dali, Mário de Sá-Carneiro, Pessoa, Herberto, Cesariny, António José Forte, Led Zeppelin, Deep Purple, Breton, Artaud, Monty Phyton, Lucky Luke, Obélix, Eurípedes, Dioniso, Afrodite, Sócrates (o filósofo), Agostinho da Silva, Jack London, Henry Miller, Jack Kerouac, Platão, Marx, Bakunine, Rosa Luxemburgo, Hugo Chavez, Trotsky, Proudhon, Pasolini, Fellini, João César Monteiro, Marlon Brando, Bárbara Guimarães, Merche Romero, Minka, Sharon Stone, Kim Basinger, Pamela Anderson, Zapata, Pancho Villa, Marcos e Che Guevara. E tantos outros e outras...
O A. Pedro Ribeiro foi um dos grandes destaques das sessões de leituras realizadas este ano no festival Paredes de Coura, promovidas pela Objecto Cardíaco. Sentiu-se como uma estrela de música?
Essa coisa da estrela do rock n' roll... da fama... é muito perigosa. Já me aconteceu antes por motivos políticos enquanto candidato do PSR, do Bloco ou à presidência da República. Os gajos põem-nos nos píncaros e depois, no fim, dão-nos porrada. Todos nos vêm cumprimentar, somos os maiores, mas passado um mês ou dois tudo se esquece no altar do tédio e da rotina. É uma ilusão. É claro que eu sempre tive a noção de que esta é uma sociedade de imagens. Mesmo quando cantava numa banda chamada "Ébrios" em Braga em 1990 e fui acusado de mandar fechar o hipermercado Feira Nova com um bando de guerrilheiros imaginários. Delírios, né? Às vezes temos de utilizar os "media" a nosso favor, sem os desprezar como fazem alguns dos meus camaradas anarquistas. Não nos podemos fechar num "ghetto" elitista, onde somos os detentores da verdade. O Rui Reininho fala em "subir ao povo". Agora só me falta que o povo suba até mim... a coisa tem de ter uma sequência, senão torna-se uma viagem sem regresso. De qualquer modo, se vier a ser uma estrela (se não for preso ou internado antes...) acho que me vou retirar para o deserto ou para a montanha, para um sítio onde ninguém me conheça, ou então... talvez vá ter com os meus camaradas revolucionários da América Latina.
Ainda Paredes de Coura: um dos poemas que declamou foi «When The Music’s Over», de Jim Morisson. Porquê essa escolha?
Aos 16/17 anos, um amigo do Liceu Sá de Miranda, em Braga, – o Jorge Pereira – emprestou-me o disco "Strange Days" dos Doors, banda que eu só conhecia muito vagamente. À primeira audição estranhei. À segunda, sobretudo quando ouvi a canção «When The Music's Over» parecia que o mundo recomeçava ali. Eu já percebia as letras críticas do Roger Waters, dos Pink Floyd, mas ali foi uma porta que se abriu, uma luz que veio ter comigo e nunca mais foi embora. "We want the world and we want it...Now!", gritou o Jim Morrison e todos os sinos, todas as missas, todas as convenções, todas as ilusões, todas as falsas convicções, todas as aparências, todas as conveniências, todas as normas, todas as infâncias acabaram ali, naquele momento. E depois veio o "The End" e o "Apocalipse Now" do Coppola com o Marlon Brando no papel de xamã, como o Jim era. E, a partir daí, tive de ir sempre atrás da loucura... até hoje.
A música é também um dos seus prazeres? Houve algum grupo que tivesse gostado particularmente de ver em Paredes de Coura?
"Music is your only friend", canta outra vez o Jim. A música sempre foi fundamental na minha escrita e na minha alma. Lembro-me do "boom" do rock português em 80/81 com os «Cavalos de Corrida» dos UHF, o «Chico Fininho» do Rui Veloso, a «Chiclete» dos Táxi, os Jafumega. Mais tarde, os Xutos, os GNR, os Mão Morta. E depois, claro, os Pink Floyd, os Doors, os Velvet Underground, a Nico e o Lou Reed, os Bauhaus, os Joy Division, os Led Zeppelin, os Rolling Stones, a Patti Smith, os Who, o Freddy Mercury, o John Lennon e o Bob Dylan. Ultimamente, ando mais virado para o punk (Clash, Sex Pistols), porque a linguagem directa do punk é a que melhor se aplica a estes dias de tédio e imbecilidade militante, e também para os blues – B.B.King, Muddy Waters, John Lee Hooker –, mas continuo a ouvir o José Mário Branco, o Zeca Afonso, o Fausto e o Pedro Barroso.
Em Paredes de Coura adorei os Panico, os Yeah, Yeah, Yeah, os Cramps e os Bauhaus – embora tivesse gostado mais deles no Coliseu em 99, estavam mais "iluminados". A minha maneira de escrever sempre foi muito musical, muito rítmica. As letras que escrevo para a minha banda – Mana Calórica & Las Tequillas, que inclui o Rui Costa (guitarra), o Henrique Monteiro (guitarra), a Betânia Loureiro (baixo) e o Hélder Sottomayor (bateria) –, reflectem isso mesmo e são cada vez mais directas.
E quanto ao futuro, pode-nos adiantar algo sobre o seu próximo livro, ou sobre os seus planos para o futuro próximo?
De futuro espero estar vivo e inteiro, com ou sem as mulheres que amo, fazer concertos e performances com a Mana por todo o país e pelo estrangeiro e viver disso. Conto também escrever mais livros/fanzines "underground" como o "Sexo, Noitadas e Rock n' Roll" (2004) e participar activamente na revolução mundial.
Para além deste “Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro e Outras Pérolas – Manifestos do Partido Surrealista Situacionista Libertário”, editado pela Objecto Cardíaco (www.objectocardiaco.pt), o António Pedro Ribeiro pode ainda ser lido no seu blogue pessoal, o “Trip Na Arcada” (www.tripnaarcada.blogspot.com).
by Pedro Soares

Saturday, April 14, 2007

A REVOLTA TORNA A CRISE PASSAGEIRA

About REVOLTA
A REVOLTA define-se e identifica-se com a energia e mensagem que a banda transmite em palco . Politicamente incorrectos estes três músicos gritam bem alto os problemas dos Portugueses. O país anda triste. Os Portugueses estão fartos da corrupção impune e da justiça inexistente. Os políticos que temos não fazem nada… Os governos sucedem-se e as coisas pioram a cada ano que passa… NINGUÉM MANDA EM TI!!! É este o grito da REVOLTA! É esta a nossa luta! FAZ A TUA REVOLTA!!!

www.myspace.com/revoltarock


Friday, April 13, 2007

BAILARINO

Ficar
por uma noite
matar
ou morrer
de vez

ou talvez...

renascer
de uma vez
por todas

embriaguez
sem relógios
sem TV

atravessar mares caóticos
paraísos infernos
sem te ver

Mas voltar
voltar sempre....

A. Pedro Ribeiro in "Á Mesa do Homem Só. Estórias" (Silêncio da Gaveta) e AGUASFURTADAS Nº1.

Thursday, April 12, 2007

LOVE IS THE ANSWER


a estrela está na Terra. We want the world and we want it...NOW!

(The Doors, "When The Music's Over")

Wednesday, April 11, 2007

NUCLEAR, NÃO OBRIGADO

Cavaco Silva: energia nuclear será discutida em Portugal "mais dia, menos dia"
O Presidente da República, Cavaco Silva, estimou hoje que não tardará muito até que a energia nuclear comece a ser abertamente debatida em Portugal. O Governo de José Sócrates sempre declarou que não pretende discutir o assunto durante a actual legislatura.
Governo reafirma que a energia nuclear está fora do seu programa
Ecologistas acusam Cavaco de "atiçar o lobby nuclearista do país"

NÃO LHE DÊS CAVACO!

PARTIDO SURREALISTA SITUACIONISTA LIBERTÁRIO

DEUS É UMA SUECA


Tuesday, April 10, 2007

PISTOLA


Quando ouço falar de loucura, puxo logo da pistola.


Ass. Um Ditador


Monday, April 09, 2007

DEUS É UMA SECA


Deus é uma seca. Viva Satã, Dionisos e Afrodite.

www.myspace.com/manacalorica (com a participação especial do "engenheiro" José Sócrates). Hasta simpre,


Serafim Morcela.


tel. 229270069

Sunday, April 08, 2007

COR(0)AÇÃO

DOIS CORAÇÕES


Uma raiva imensa
por ti, Meu Pai
uma raiva imensa
por aqueles que pregam
a moral e a justiça
e não fazem a justiça
na hora da justiça
por aqueles que pregam
a lealdade
e traiem o amigo
ao virar da esquina
por aqueles que pregam
a igualdade
e instalam a ditadura
Uma raiva imensa de leão
mas também uma imensa ternura
por ti, Minha Avó,
que não pregavas nada
mas davas tudo.
Uma raiva imensa
por ti, Meu Pai,
que tinhas o riso puro
mas também a espada
Uma raiva imensa de leão
mas também a ternura
porque procuraste o saber
e quiseste transmiti-lo
a afabilidade desinteressada
do coração
um coração do tamanho do Céu
como o teu, Minha Avó.

Tuesday, April 03, 2007

O BOM JUIZ E O TRIBUNAL





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Notícias

Bush e demais criminosos não podem ficar impunes. Juiz espanhol exige que os arquitectos da invasão iraquiana sejam julgados por crimes de guerraBlair e Aznar também estão na mira. Já agora: Durão e Portas, não?
27 de Março de 2007
Vicky Short
Fonte: Mondialisation.ca, WSWS
Baltasar Garzón, o juiz espanhol que tentou levar a tribunal o ditador chileno, general Augusto Pinochet, pediu que o presidente estadunidense George W. Bush e os seus aliados sejam julgados por crimes de guerra no Iraque.

Em declarações ao El Pais no dia do quarto aniversário da invasão, Garzón afirmou: “Hoje, 20 de Março, cumpre-se o quarto aniversário do início da guerra no Iraque. Desencadeada pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha, e apoiada pela Espanha e outros países, foi o começo um dos episódios mais sórdidos e injustificáveis da história recente da humanidade”.
“Violando todas as leis internacionais e a pretexto de uma guerra contra o terrorismo, está-se a dar um ataque devastador, em curso desde 2003, contra o Estado de direito e contra a própria essência da comunidade internacional. Na sua esteira, instituições como as Nações Unidas foram estraçalhadas e ainda não se refizeram disso.”

“Em vez de comemorar a guerra”, continuou Garzón, “deveríamos sentir-nos horrorizados, e gritar e protestar contra o actual massacre provocado por esta guerra”.
Escreve a seguir que George W. Bush e os seus aliados deveriam mesmo ser acusados de crimes de guerra pelas suas acções no Iraque: “Dever-se-ia estudar com mais atenção a eventual responsabilidade penal das pessoas que são, ou foram, responsáveis por esta guerra e verificar se existem provas suficientes para responderem por isso”.

“Muita gente pensa que é uma questão de responsabilidade política, mas começam a emergir processos judiciais nos Estados Unidos, caso de um julgamento efectuado contra um dos colaboradores do vice-presidente Cheney (I. Lewis Libby) que foi orientado de outra forma”.

“Os 650.000 mortos legitimam, só por si, a abertura desse inquérito judicial e dessa instrução o mais rapidamente possível”, acrescentou.

Garzón endereçou a seguir fortes críticas ao ex-primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, que se juntou ao primeiro-ministro britânico, Tony Blair, no apoio à guerra de agressão contra o Iraque.

“Os que se puseram ao lado do presidente norte-americano têm tanta, senão mais responsabilidade do que ele porque, a despeito das suas dúvidas e informações tendenciosas (de que dispunham), se lançaram nos braços do agressor para perpetrar esse acto ignóbil de morte e destruição, que ainda prossegue hoje”.

Aznar continua a defender a invasão do Iraque. Reconheceu contra vontade no mês passado que sabia que Saddam Hussein não tinha armas de destruição massiva, mais admitiu que deveria “ter sido mais clarividente para o saber mais cedo”.

Garzón responde no seu artigo: “Se Aznar não estivesse ao corrente, era preciso perguntar-lhe porque não agiu com prudência, concedendo uma maior margem de manobra aos inspectores das Nações Unidas em vez de fazer exactamente o contrário, numa submissão e numa fidelidade totais ao presidente Bush”.

Temendo a extensão da revolta no Iraque a todo o Próximo Oriente e internacionalmente, Garzón declara que “a acção belicista da América do Norte e dos que a apoiaram provocou, ou pelo menos contribuiu para, a criação, o desenvolvimento e a consolidação do maior campo de treino terrorista do mundo… De certo modo, por inconsciência, nós ajudámos e estamos a ajudar esse monstro a crescer cada vez mais e a tornar-se mais forte a cada minuto que passa, de tal modo que provavelmente se tornou invencível”.

Garzón investigou todo o género de casos, desde o terrorismo basco aos atentados de Madrid de 11 de Março de 2004, cujos autores presumíveis estão agora a ser julgados. Dirigiu a investigação sobre o grupo terrorista de direita, Grupos Antiterroristas de Libertação (GAL), cuja criação foi atribuída ao governo do Partido Socialista (PSOE) actual. Também proibiu o partido independentista basco, Herri Batasuna, braço político da ETA, o primeiro partido político a ser ilegalizado desde a morte de Franco em 1975.

Em 1996, a União Progressista dos Advogados tinha apresentado queixas por actos criminosos contra os exércitos argentino e chileno pelos desaparecimentos de cidadãos espanhóis durante os regimes ditatoriais que os governavam nos anos ’70 e ’80. Um ano depois, Garzón emitia um mandado de captura em que figurava o capitão da marinha Adolfo Scilingo, que fizera uma confissão televisionada em 1995 acerca dos “voos da morte” durante os quais centenas de detidos eram atirados dos aviões para morrerem no Oceano Atlântico. Scilingo foi preso e detido quando se deslocou voluntariamente a Espanha.

O antigo presidente chileno Pinocher foi preso, com um mandado emitido por Garzón, em 1998 em Londres onde se deslocou para uma consulta médica. Durante meses, o juiz tentou obter a extradição do ditador para a Espanha, afim de o julgar por ter dirigido o golpe de Estado de 1973 que derrubou o presidente Salvador Allende e pelo assassinato de milhares de estudantes e trabalhadores que se lhe seguiu. Também deu a conhecer a sua intenção de interrogar Harry Kissinger, conselheiro de segurança nacional de Richard Nixon, sobre os acontecimentos do Chile, na sequência da desclassificação de documentos do Departamento de Estado e da CIA que davam a perceber que Kissinger estava completamente ao corrente do que se tinha passado.

O facto de uma personalidade judicial internacional falar abertamente de acusação de crimes de guerra contra os dirigentes dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e da Espanha é um indício de que, no seu conjunto, a campanha do Iraque está à beira do descalabro. É também uma resposta à oposição crescente em todo o mundo.

Não obstante, foi bem restrita a cobertura mediática concedida a esta declaração, nos Estados Unidos e internacionalmente. Nenhuma publicação considerou de interesse fazer um editorial sobre ela; contentaram-se com a reprodução de um comunicado de imprensa da Reuters, por vezes ligeiramente modificado.

A expansão da oposição à guerra do Iraque em Espanha é tal que até algumas secções do partido do ex-primeiro-ministro Aznar, o Partido Popular (PP), declaram publicamente que a participação dele na reunião dos Açores em apoio a Bush na sua decisão de invadir o Iraque for a um erro.

Ao noticiar essas críticas, o jornal de direita El Mundo escreve em 20 de Março: “O PP não deveria continuar a evitar fazer uma autocrítica acerca do Iraque”.
E continua dizendo que, pese o facto de os críticos de hoje terem sido em geral opositores ao envio de tropas para o Iraque à época, hoje, “mesmo se apenas alguns ousam dizê-lo em voz alta… a vasta maioria do PP admite em privado que Aznar cometeu um erro. Com o seu zelo de fazer da Espanha um país mais atlantista, confiando cegamente em Bush, só conseguiu alimentar o anti-americanismo primário de uma parte da sociedade espanhola e negligenciar as consequências que isso teria na política interna que, como o mostra o novo governo (PSOE), exigia mais cuidado com a nossa projecção no estrangeiro”.

Algumas horas depois da publicação do artigo de Garzón no El Pais, o secretário de origanização do PSOE, José Blanco, declarava numa entrevista à Telecinco, que alguém teria de pagar as consequências da decisão de invadir o Iraque. E se Bush, Blair e Aznar fossem considerados legalmente responsáveis, então ele estaria de acordo com isso.
Artigo original (em francês) em: http://mondialisation.ca/index.php?context=viewArticle&code=SHO20070329&articleId=5222

Monday, April 02, 2007

O AMOR VEM


O AMOR VEM

Quando as meninas beijam
O amor vem
Quando as meninas sorriem
O amor vem
Quando as meninas são bonitas
O amor vem
Quando as meninas se mexem
O amor vem
Quando as meninas falam
O amor vem
Quando as meninas se despem
O amor vem
Quando as meninas enlouquecem
O amor vem
E quando o amor vem
O mundo recomeça.

11.Out.2006

MAMAS 3


MAMAS 2

Vem-se à cidade
E vêem-se mamas
Só mamas mamas mamas
Vens-te na cidade
E gritas
Ó mana, mana, mana,
Mamas?

Olhas para a TV
E mamas mamas mamas
Curtes o piercing
E queres
Dama dama dama
Dá-ma dá-ma dá-ma
Bebes o príncipe
E gramas gramas gramas
Curtes a branca
Ao grama grama grama
Gramas?

Chegas à idade
E chamas chamas chamas
Amas?
Vens à cidade
E mamas mamas mamas…

Piolho, 19.7.2006

Sunday, April 01, 2007

FUTEBOL DADA

FUTEBOL-DADA

O futebol dá de comer a 10 milhões de portugueses
O futebol comeu os portugueses
O futebol e os portugueses comeram-se

A velha comeu o interruptor
O interruptor interrompeu a refeição da velha no estádio do dragão
O dragão, a mando do interruptor, perseguiu 10 milhões de portugueses
A velha mordeu o futebol na orelha
Os portugueses bateram palmas na televisão
Os portugueses, o dragão e o interruptor jogam no euromilhões
A cabeça da velha foi atacada por milhões de formigas
As formigas vão ao futebol e aparecem na televisão
A televisão, o futebol e as formigas costumam passear ao domingo
O domingo assassinou o dragão em directo na televisão
O cavaco seduziu os portugueses e aderiu ao dadaísmo
Dada e o futebol colaram o cavaco ao interruptor
O televisor anda com dores intestinais
O futebol dá de comer.

António Pedro Ribeiro.

CAI, SÓCRATES,CAI


Louçã pede esclarecimentos a Barroso e Sócrates sobre relatório do Tribunal de Contas
O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, defendeu hoje que Durão Barroso e José Sócrates “devem esclarecimentos ao país” sobre os 12 mil milhões de euros gastos em gabinetes ministeriais entre 2003 e 2005.
PSD aconselha Governo a cumprir recomendações do Tribunal de Contas
Relatório do TC arrasa contas dos últimos três governos


e a FRENTE GUEVARISTA LIBERTÁRIA exige a queda imediata deste Governo hipócrita, salazarento, bolorento, corrupto e robótico.