Thursday, April 28, 2011

VITORINO MAGALHÃES GODINHO

Aos 92 anos
Morreu Vitorino Magalhães Godinho
27.04.2011 - 12:50 Por PÚBLICO, com Lusa

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1 de 6 notícias em Cultura
seguinte »O historiador, professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa e antigo director da Biblioteca Nacional, Vitorino Magalhães Godinho morreu na terça-feira, aos 92 anos, noticiou hoje a agência Lusa.
Vitorino Magalhães Godinho é um dos pioneiros das ciências sociais em Portugal (Miguel Madeira (arquivo))

Foi um dos pioneiros da História e das Ciências Sociais em Portugal, devendo-se-lhe em especial a renovação e actualização da investigação sobre os Descobrimentos e a expansão portuguesa integrada numa perspectiva global, trabalho que materializou em dois livros fundamentais, “A Economia dos Descobrimentos Henriquinos” (1962) e “Os Descobrimentos e a Economia Mundial” (editado em dois volumes, em 1963 e 1970).

“Não desvalorizo o papel do António Sérgio ou do Jaime Cortesão, mas acho que Vitorino Magalhães Godinho é o primeiro grande historiador moderno em Portugal”, diz ao PÚBLICO o historiador Manuel Loff, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Manuela Mendonça, presidente da Academia Portuguesa da História, em declarações à Lusa, considera Godinho “uma referência, e o último de uma geração de ouro da historiografia portuguesa”. A historiadora sublinha ainda “os novos contributos dados por Magalhães Godinho no estudo da História, quer na conceptualização quer na metodologia, fortemente influenciados pela École des Annales, de que foi membro”.

Vitorino Magalhães Godinho interessou-se igualmente pela História de Portugal moderna e contemporânea, em estudos que vieram também reformular perspectivas de análise, como nos trabalhos “A Estrutura da Antiga Sociedade Portuguesa” (1971) e “Mito e Mercadoria, Utopia e Prática de Navegar, Séculos XIII-XVIII” (1990).

Na biografia que dedica a Vitorino Magalhães Godinho no sítio do Instituto Camões, o historiador seu discípulo Joaquim Romero Magalhães escreve: “Das suas lições de rigor erudito, de alargamento metodológico e da problematização das fontes como objecto cultural, de ensaio de quantificação e de cruzamento com as diferentes ciências sociais, de fundamentação teórica e de aplicação de uma visão histórica aos diferentes domínios do saber, de cidadania activa resultou uma notável renovação dos estudos de História em Portugal”. E cita, a propósito, uma afirmação do próprio Magalhães Godinho, que lembrava que “não é possível analisar os problemas da realidade portuguesa contemporânea sem os inserir na trama da evolução do nosso país, quer dizer, sem estudar as condições de formação do mundo em que vivemos, a génese da nossa cultura, da nossa sociedade, da estrutura político-económica de Portugal”.

Formação em Lisboa

Vitorino Magalhães Godinho nasceu em Lisboa em 9 de Junho de 1918, filho de um oficial do Exército e político republicano, Vitorino Henriques Godinho, figura que se mostraria determinante na sua formação política.

Fez os estudos secundários nos liceus de Gil Vicente e de Pedro Nunes, em Lisboa, tendo sido também na Faculdade de Letras da capital que se licenciou em Ciências Histórico-Filosóficas (1940), com a tese “Razão e História”. Torna-se professor extraordinário nesta faculdade, até 1944 (dois anos antes, tinha casado com Maria Antonieta Ferreira). Ruma depois a Paris, onde se torna investigador no Centre National de la Recherche Scientifique. Na capital francesa, estuda e priva com os grandes nomes da École Pratique des Hautes Études, entre os quais Lucien Febvre, Fernand Braudel e Ernest Labrousse, tendo deles bebido as novas metodologias de análise histórica desenvolvidas em volta da revista “Annales”.

“Quando chegou a França, ficaram muito admirados, porque ele tinha já um tal conhecimento, uma tal quantidade de informação, que aqueles sábios não lhe podiam ensinar grande coisa”, recorda Eduardo Lourenço sobre este período da vida de Godinho. O filósofo e ensaísta continua: “Contaram-me que o [Fernand] Braudel disse isso mesmo a alguém: ‘Não se lhe pode ensinar nada’. Tinha muito prestígio nos meios académicos franceses. É uma das grandes figuras da escola dos ‘Annales’, com o Braudel e o Febvre

Sunday, April 24, 2011

FORA DA CRUZ


DA CRUZ



Não tenho escrito. Mas a quantidade não é sinónimo de qualidade. As gajas entram. Estou em Pedras Rubras. A TV fala de distúrbios no Benfica-Porto. A máquina do metro ontem engoliu-me dois euros. Faziam-me falta agora. Paciência. O que importa é que estou vivo. E razoavelmente com saúde. Isso é que interessa. Estar aqui vivo. A vida, verdadeiramente a vida. Isso é que conta. Já dizia Henry Miller. A vida pela vida. O café mudou de gerência. Há uma série de cafés a fechar ou a mudar de gerência aqui na zona. Até a "Motina". A minha querida "Motina" da escrita e das leituras. A Claudia Schiffer ainda está viva e está aí para as curvas. Um canto à mulher bela. O poeta fala aos anjos. Escreve. É louco mas também consegue ser sensato. Vai até ao fim. É publicado pelo padre Mário no "Fraternizar". Vai ler outra vez o "Livro da Sabedoria". Quer isso mesmo. A sabedoria. É louco. Procura o excesso e a sabedoria. Aprendeu com Blake e Morrison. É doido. Aprendeu com o Jaime Lousa. Embora o Jaime fosse quase sempre sensato e nunca se vendesse. É doido. Com todo o gosto. Vai até ao fim como o Jim. Acredita. É isso que o faz mais homem. É isso que o faz verdadeiro, autêntico. Escreve. É essa a sua missão. Ama a revolução e a anarquia. Está em Londres, está na Síria. É doido mas mantém a sensatez. Vai do inferno ao céu num só dia. É capaz de escrever como os maiores. Sobe ao palco. Gosta de lá estar. É doido. Tem essa fama. Ninguém lha tira. Aliás, ninguém lhe tira nada. É um deus. Acredita que alguns podem ser deuses. Outros estão irremediavelmente perdidos. Há os Eleitos e os não eleitos. Nada a fazer, minha rica. Ou és ou não és. Loucos divinos como Jesus, como Morrison, como Nietzsche, como Blake, como Breton, como Miller. Nada a fazer. Tudo a fazer. Tudo a revolucionar. Fora da cruz.

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FASCISTAS


Juristas pede investigação ao Conselho de Segurança da ONU
Polícia secreta síria entrou em casa de activistas para os prender
24.04.2011 - 13:13 Por PÚBLICO

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« anteriorseguinte »A polícia secreta da Síria, considerada uma das mais duras do mundo, entrou durante a madrugada em casa de dezenas de opositores e prendeu um número não especificado de pessoas. A noite de terror instalou o pânico entre a população nos arredores de Damasco.
Um grupo de juristas pediu ao Conselho de Segurança que investigue os crimes de Assad (Benoit Tessier/Reuters)

Vestidos à civil mas empunhando armas de assalto, os agentes forçaram a entrada em habitações de Harasta, um subúrbio da capital. A operação começou pouco depois da meia-noite e o alvo foi o bairro de Ghouta, conhecido como o jardim de Damasco.

Cresce pois a tensão num país onde a contestação ao regime totalitário do Presidente Bashar al-Assad já provocou a morte a mais de 300 pessoas, cem delas na sexta-feira, dia em que a oposição marcou uma jornada nacional de protesto.

Assad pôs fim ao estado de emergência que vigorava há 48 anos, uma jogada para neutralizar as críticas internacionais ao facto de ter ordenado às forças de segurança que disparassem sobre os manifestantes civis e desarmados. Porém, a medida não teve qualquer efeito prático e o raide da polícia secreta assim o prova.

Na sexta-feira e no sábado - no dia do funeral das vítimas morreram mais 12 pessoas -, os manifestantes que exigem o fim do regime de Assad, o desaparecimento do seu partido, o Baas, e a transformação da Síria numa democracia, gritaram palavras de ordem duras, por exemplo "Bashar al-Assad és um traidor e um cobarde".

Os Estados Unidos, a União Europeia e a Rússia condenaram a actuação do Presidente sírio, mas este ignorou as críticas e os pedidos para pôr fim à violência contra a população.

Hoje, a Comissão Internacional de Juristas (CIJ) pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas a abertura de uma investigação às "mortes em massa" na Síria. "Pensamos que os ataques [contra os cidadãos] estão a ser realizados pelas forças de segurança sírias, por membros da guarda presidencial e por milícias pró-regime", disseram à Reuters responsáveis do CIJ, que tem sede em Genebra (Suíça) e integra 52 juristas.

O Conselho de Segurança, deve olhar para o que se passa "de forma a apurar responsabilidades", frisou o secretário-geral desta organização, Wilder Tayler. "E os que estão a ordenar os ataques, incluindo aqueles em que foi usado fogo real contra a população, devem ser detidos e acusados dos crimes. Há, neste momento, provas suficientes para considerar que se tratam de crimes em massa", acrescentou Said Benarbia, do gabinete de apoio juridico do CIJ para o Médio Oriente.

"O Conselho de Segurança tem que apurar a dimensão das violações dos direitos humanos. E tem que decidir se deve ser criada uma missão para apurar se há provas para remeter o caso para o Tribunal Penal Internacional", concluiu Benarbia.


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Wednesday, April 20, 2011

TODOS NOS DEBATES


Legislativas
ERC quer todos os candidatos nos debates televisivos
20.04.2011 - 17:25 Por Luciano Alvarez

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« anteriorA Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) quer tempo de antena igual em debates e entrevista para todos os candidatos às legislativas de 5 de Junho, numa altura em que as televisões já acordaram debates apenas com os partidos com assento parlamentar.
A ERC quer que haja debates com todos os partidos (Nuno Ferreira Santos (arquivo))

Num comunicado hoje emitido, a ERC lembra que no que se refere a debates e entrevistas “deverá ser assegurada a presença, ainda que não necessariamente simultânea, de representantes de todas as candidaturas”.

Numa altura em que o Movimento Partido da Terra e o PCTP/MRPP já se queixaram por terem sido excluídos dos debates televisivos, a ERC chama ainda à atenção para uma sua directiva de 2009 sobre participação de candidatos a eleições em debates, entrevistas, comentários e outros espaços de opinião nos órgãos de comunicação social: “é aplicável, nos períodos eleitorais, um princípio geral de igualdade de oportunidades de acção e propaganda das candidaturas durante as fases da pré-campanha e da campanha eleitoral, tal como consagrado na Constituição, na Lei e na jurisprudência dos tribunais”.

Lembra também que este princípio “é aplicável a todos os órgãos de comunicação social” e, “designadamente, àqueles que contem com membros das candidaturas como colaboradores regulares em espaços de opinião, devendo ser garantida a todas as candidaturas, de forma eficaz, a igualdade de oportunidades acima referida”.

“No caso da rádio e da televisão, são também abrangidas pelo acima disposto as participações de membros das candidaturas noutros géneros de programas para além dos estritamente informativos”, acrescenta.

A ERC diz que esta sua directiva abrange “ órgãos de comunicação social dos sectores da imprensa, rádio e televisão, de âmbito nacional, regional e local, os respectivos sítios na Internet e os jornais digitais”.


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MOTINS EM PORTUGAL


Declarações do presidente do OSCOT
Risco de motins em Portugal é reduzido mas pode aumentar se situação se agravar
20.04.2011 - 09:19 Por Lusa

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« anteriorseguinte »O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) considera que o risco de motins em Portugal é reduzido, mas admite que pode aumentar se a situação económica e social se agravar.
Numa escala de 0 a 10, o presidente do OSCOT considera que o risco de motins na Grécia se situa em 8/9 e em Portugal “se situará por volta de 4/5” (John Kolesidis/Reuters)

José Manuel Anes falava à Lusa na sequência de um estudo da empresa global de gestão de risco Aon Risk Solutions, segundo o qual Portugal apresenta, pela primeira vez em dez anos, um risco político com ameaças de greves, de motins e de comoção civil, bem como de incumprimento da dívida soberana.

O presidente do OSCOT desvaloriza essa conclusão por considerar a “apreciação dessa agência relativamente à possibilidade de motins não é feita por alguém que tenha competência nos domínios da segurança”.

“É uma apreciação que está influenciada por aquilo que se vê na Grécia”, acrescentou.

Sublinhando que não exclui “de maneira liminar essas possibilidades”, defendeu que “é preciso dizer que a verdade é que a probabilidade de isso acontecer em Portugal é menor do que na Grécia”.

“Na Grécia há um movimento anarquista fora do controlo dos sindicatos. É um problema de segurança”, explicou.

Em Portugal, José Manuel Anes destacou o trabalho desenvolvido pela central sindical CGTP, que “controla os movimentos sindicais” e que nunca permitiu que as manifestações extravasassem para situações de ordem pública ou motins.

“Sem excluir a hipótese de a situação económica e social se descontrolar, até agora não há um risco tão grande (de motins) em Portugal como o da Grécia”, ressalvou.

Numa escala de 0 a 10, o presidente do OSCOT considera que o risco de motins na Grécia se situa em 8/9 e em Portugal “se situará por volta de 4/5”.

No entanto, o responsável alertou que as análises de risco de motins “têm de ser periodicamente revisitadas porque pode haver, de um momento para o outro, um conjunto de factores que altere esta situação”.

“A probabilidade não é alta, mas é preciso vermos e seguir atentamente o que sucede no domínio social e económico”, concluiu.

CAVACO E SÓCRATES SÃO CULPADOS

Estudo da Marktest
Portugueses culpam Sócrates e Cavaco pelo estado do país
20.04.2011 - 08:16 Por PÚBLICO

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seguinte »São 86 por cento os portugueses que acreditam que a culpa do estado a que o país chegou é do primeiro-ministro e do Presidente da República.
Sócrates e Cavaco são os protagonistas da crise para os inquiridos (Paulo Pimenta (arquivo))

Para a maioria dos 803 inquiridos por um estudo da Marktest para a TSF e Diário Económico, o executivo liderado por José Sócrates não soube reagir atempadamente à pressão dos mercados e Cavaco Silva devia ter assumido um papel mais activo na actual crise financeira e política.

O estudo, realizado três dias após o congresso socialista em Matosinhos, revela ainda que os inquiridos acham que o recurso ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira não é só culpa do primeiro-ministro. Sócrates partilha culpa com o líder do PSD Pedro Passos Coelho, visto como culpado dessa intervenção para 24 por cento das pessoas.

São 36 por cento os que acreditam ainda que a falta de apoio da União Europeia empurrou o país para a ajuda externa, questão que divide, uma vez que 45 por cento dizem o contrário.

Mais de 90 por cento mostram-se preocupados com um eventual aumento de impostos e entre 83 a 87 por cento mostram também apreensão por possíveis cortes nos salários, pensões ou 13º mês.

A maioria, 80 por cento, quer um governo maioritário rumo à estabilidade e 44 por cento só antevê uma saída desta situação daqui a cinco anos.

Este estudo foi feito entre os dias 11 e 13 de Abril a 803 indivíduos de ambos os sexos com mais de 18 anos, residentes em Portugal continental. A amostra foi estratificada por regiões do país. O intervalo de confiança foi de 95 por cento e a margem de erro de 3,46 por cento. Os indecisos foram redistribuídos de forma proporcional aos que declararam o sentido de voto.

Tuesday, April 19, 2011

O HOMEM DE ABRIL E A DÍVIDA


O HOMEM DE ABRIL E A DÍVIDA

O homem de Abril, Otelo Saraiva de Carvalho, disse que esta é uma óptima ocasião para substituir a democracia representativa pela democracia directa. Tal já acontece, em parte, na Islândia, onde sucessivos referendos têm dito que o povo se recusa a pagar a dívida aos mercados ingleses e holandeses. Também aqui é preciso dizer não à dívida. Não devemos nada a ninguém. Não somos caloteiros. Caloteiros e ladrões são os homens e mulheres dos bancos, da bolsa, da finança, dos mercados, da União Europeia, do FMI, os boys and girls do PS e do PSD, a Angela Merkel e o Durão Barroso. Otelo, o homem de Abril, proclama que é preciso um novo 25 de Abril. E nós estamos com ele. A democracia representativa está podre, já deu o que tinha a dar. Agarremos a democracia directa com as nossas mãos. Construamos o presente e o homem novo. Sem intrigas, sem ganância, sem mercearia. Como em Abril, como o homem de Abril. Eles que paguem a dívida. Eles que paguem a crise.

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Monday, April 18, 2011

JERÓNIMO

Ajuda Externa: "Não negociamos com o FMI - Jerónimo de Sousa
*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***Lisboa, 17 abr (Lusa) - O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, garantiu hoje que o PCP recusa...



Ajuda Externa: "Não negociamos com o FMI - Jerónimo de Sousa
*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***

Lisboa, 17 abr (Lusa) - O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, garantiu hoje que o PCP recusará "negociar com o FMI", rejeitando ainda "credenciar" esta entidade para decidir "sobre o futuro de Portugal".

"Não temos nada que negociar com o FMI nem credenciamos o FMI para negociar sobre o futuro de Portugal", declarou o líder do PCP, no final de um encontro em Lisboa com cerca de mil militantes comunistas para preparar as eleições legislativas antecipadas, de 05 de junho.

Jerónimo de Sousa explicou que, "no quadro das relações institucionais", o PCP "exige toda a informação, junto do Governo, do Presidente da República ou do presidente da Assembleia da República", sobre a negociação, que se inicia esta semana, entre o Executivo e a troika (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), sobre a ajuda externa a Portugal.

"Mas não credenciamos nem negociamos com uma entidade que consideramos que está aqui a praticar uma ingerência", declarou.

Reiterando que "o FMI não vai resolver nenhum problema" do país, "antes os vai agravar", Jerónimo de Sousa insistiu que é aos portugueses que cabe escolher quais as medidas a adotar em Portugal e que essa decisão será tomada nas eleições antecipadas.

"É um direito do povo português de rever todo e qualquer compromisso feito nas suas costas. Também no dia 05 de junho é preciso reafirmar que a soberania reside no povo e não em Bruxelas ou Berlim, que quem continua a mandar em Portugal deve ser o povo", declarou.

Sobre o pedido de ajuda externa, Jerónimo de Sousa sublinhou que "a dívida maior é da banca e não do Estado" e insistiu na proposta de renegociação da dívida, considerando que "a altura era agora".

"Havia e há alternativas a este roubo. Só era necessário um Governo com um mínimo de coragem e dignidade nacional que defendesse o interesse de Portugal", disse, condenando "os juros agiotas e especulativos cobrados pelos megabancos europeus, com conivência dos respetivos governos".


JH.

Lusa/fim

Friday, April 15, 2011

DOS BANCOS E DO BCE

DOS BANCOS E DO BCEpor António Pedro Ribeiro a Sexta-feira, 15 de Abril de 2011 às 17:32
A tua nota foi criada.
Data: 15 de Abril de 2011 01:27

Assunto: A natureza do afamado BCE (Texto adaptado por mim)

Para:







Uma pergunta que parece estúpida -sem ironia- para animar a leitura que se segur e que parece séria:

PORQUE É QUE O BCE EMPRESTA O DINHEIRO A 1% AOS BANCOS PARA ESTES EMPRESTAREM A 8% OU MAIS?









Banco Central Europeu?



Os termos "Central" e "Europeu", induzem a ingénua ideia de que este banco é equiparado a um Banco Central de cada Estado membro;

ora, não é!

O artigo , "Das percentagens detidas pelos bancos centrais europeus no esquema de subscrição dos capitais do Banco Central Europeu", de Jean-Claude Trichet, publicado na Gazeta Oficial da União Europeia de 15.1.2004, descreve a quem pertence de facto o BCE e daí poderá tirar uma data de ilações acerca da obrigação de pagar ou da obrigação de renegociar 'a dívida' e não as condições de empréstimos por parte da agiotagem institucionalizada.



Ora bem...

BCE!

e as participações são:



Banque Nationale de Belgique 2,8297 %

Danmarks Nationalbank 1,7216 %

Deutsche Bundesbank 23,4040 %

Bank of Greece 2,1614 %

Banco de España 8,7801 %

Banque de France 16,5175 %

Central Bank and Financial Services Authority of Ireland 1,0254 %

Banca d'Italia 14,5726 %

Banque centrale du Luxembourg 0,1708 %

De Nederlandsche Bank 4,4323 %

Oesterreichische Nationalbank 2,3019 %

Banco de Portugal 2,0129 %

Suomen Pankki 1,4298 %

Sveriges Riksbank 2,6636 %

Bank of England 15,9764 %

(nota - o Bank of England é o banco central dum país que não aderiu ao Euro)



E agora,

a quem pertencem porém os bancos nacionais?



Tal como o Banco Central Europeu deveria pertencer à União Europeia, assim os Bancos Centrais deveriam pertencer aos vários Estados membros mas... também não!



O Banca d'Italia, por exemplo, divulgou na internet a lista das Instituições accionistas e da participação que detêm podendo assim ver-se a sua natureza privada



(quota de participação / nº de votos no CA)

(total 300.000 / 539)



Intesa Sanpaolo S.p.A. 91.035/50

UniCredit S.p.A. 66.342/50

Assicurazioni Generali S.p.A. 19.000/42

Cassa di Risparmio in Bologna S.p.A. 18.602/41

INPS 15.000/34

Banca Carige S.p.A. - Cassa di Risparmio di Genova e Imperia 11.869/27

Banca Nazionale del Lavoro S.p.A. 8.500/21

Banca Monte dei Paschi di Siena S.p.A. 7.500/19

Cassa di Risparmio di Biella e Vercelli S.p.A. 6.300/16

Cassa di Risparmio di Parma e Piacenza S.p.A. 6.094/16

Cassa di Risparmio di Firenze S.p.A. 5.656/15

Fondiaria - SAI S.p.A. 4.000/12

Allianz Società per Azioni 4.000/12

Cassa di Risparmio di Lucca Pisa Livorno S.p.A. 3.668/11

Cassa di Risparmio del Veneto S.p.A. 3.610/11

Cassa di Risparmio di Asti S.p.A. 2.800/9

Cassa di Risparmio di Venezia S.p.A. 2.626/9

Banca delle Marche S.p.A. 2.459/8

INAIL 2.000/8

Milano Assicurazioni 2.000/8

Cassa di Risparmio del Friuli Venezia Giulia S.p.A. (CARIFVG S.P.A.) 1.869/7

Cassa di Risparmio di Pistoia e Pescia S.p.A. 1.126/6

Cassa di Risparmio di Ferrara S.p.A. 949/5

Cassa di Risparmio di Alessandria S.p.A. 873/5

Cassa di Risparmio di Ravenna S.p.A. 769/5

Banca Regionale Europea S.p.A. 759/5

Cassa di Risparmio di Fossano S.p.A. 750/5

Cassa di Risparmio di Prato S.p.A. 687/5

Unibanca S.p.A. 675/5

Cassa di Risparmio di Ascoli Piceno S.p.A. 653/5

Cassa di Risparmio di S. Miniato S.p.A. 652/5

Cassa dei Risparmi di Forlì e della Romagna S.p.A. 605/5

Banca Carime S.p.A. 500/5

Società Reale Mutua Assicurazioni 500/5

Cassa di Risparmio di Fabriano e Cupramontana S.p.A. 480/4

Cassa di Risparmio di Terni e Narni S.p.A. 463/4

Cassa di Risparmio di Rimini S.p.A. - CARIM 393/3

Cassa di Risparmio di Bolzano S.p.A. 377/3

Cassa di Risparmio di Bra S.p.A. 329/3

Cassa di Risparmio di Foligno S.p.A. 315/3

Cassa di Risparmio di Cento S.p.A. 311/3

CARISPAQ - Cassa di Risparmio della Provincia dell'Aquila S.p.A. 300/3

Cassa di Risparmio della Spezia S.p.A. 266/2

Cassa di Risparmio della Provincia di Viterbo S.p.A. 251/2

Cassa di Risparmio di Orvieto S.p.A. 237/2

Cassa di Risparmio di Città di Castello S.p.A. 228/2

Banca Cassa di Risparmio di Savigliano S.p.A. 200/2

Cassa di Risparmio di Volterra S.p.A. 194/1

Cassa di Risparmio della Provincia di Chieti S.p.A. 151/1

Banca CRV Cassa di Risparmio di Vignola S.p.A. 130/1

Cassa di Risparmio di Fermo S.p.A. 130/1

Cassa di Risparmio di Savona S.p.A. 23/1

TERCAS - Cassa di Risparmio della Provincia di Teramo S.p.A. 115/1

Cassa di Risparmio di Civitavecchia S.p.A. 111/1

CARIFANO - Cassa di Risparmio di Fano S.p.A. 101/1

Cassa di Risparmio di Carrara S.p.A. 101/1

CARILO - Cassa di Risparmio di Loreto S.p.A. 100/1

Cassa di Risparmio di Spoleto S.p.A. 100/1

Cassa di Risparmio della Repubblica di S. Marino S.p.A. 36/ -

Banca CARIPE S.p.A. 8/ -

Banca Monte Parma S.p.A. 8/ -

Cassa di Risparmio di Rieti S.p.A. 8/ -

Cassa di Risparmio di Saluzzo S.p.A. 4/ -

Banca del Monte di Lucca S.p.A. 2/ -



Agora...

a quem pertencem aqueles os bancos e 'caixas de poupança'?



Aqui tudo se torna mais intrincado - os bancos não pertencem a uma pessoa mas a conjuntos dispersos de accionistas que, por sua vez, representam outros conjuntos de accionistas e assim, sucessivamente...

Porém, podemos olhar para

-um exemplo

o Banco Unicredit, por exemplo, tem como accionistas um banco líbio, o grupo Allianz (Alemanha), o Barclays, uma sociedade americana (BlackRock) com participação inglesa (Merlin Entertainments), a Autoridade de Investimentos Líbia, etc.

-e para outro exemplo, de outra ordem

o Estado Italiano tem duas participações na Banca d'Italia: INPS -com 15.000 / 34 votos- e INAIL -com 2.000 / 8 votos- o que significa uma participação do Estado de 42 votos ie. menos de 10%.



Resumo: se os Bancos Centrais não pertencem aos Estados (com algumas excepções) mas a conglomerados privados e sendo o BCE independente da UE e 'propriedade dos Bancos Centrais', então o BCE não passa dum banco privado



Nada disto é novidade!

A memória é curta mas o ensaio vem de longe - a Federal Reserve, com o mesmo modelo -agora disseminado- há muito que é um banco privado.

Ora,

quem são os accionistas maioritários -os decision makers- dos megabancos?



Um pequeno grupo que domina a finança europeia e mundial ou pequenos grupos de investidores aleatoriamente constituídos ao sabor dos mercados?



E

aqui impõem-se uma conclusão - não há mercados. Há um cartel hegemónico.



Ainda lhe parece legítimo negociar o empréstimo ou 'o empréstimo' não é mais que uma extensão da exportação do dinheiro, uma foram de pseudo-investimento, meramente especulativa e cuja finalidade é gerar mais juro/lucro, designando por dívida parte daquilo que não passa da acumulação de juros não pagos?

(sem prejuízo da noção que se deve ter de que em Portugal, há trinta anos, se gasta -tod'a gente gasta!- mais do que se produz mas perguntando:

quem induziu o consumo privado excessivo e 'desregrado'?

quem promoveu o consumo intensificador de dívida externa pelo desmantelamento do fraco tecido produtivo que existia implicando aumento de importações indiferenciadas?

que entidades ou 'poderes' induziram obras públicas desmesuradas e inúteis, sabendo que desde o equipamento utilizado, passando pelos gastos privados com o dinheirito ganho -re-emprestado!- e acabando na mão-d'obra, tudo é importado?

em que termos e moldes se procedeu ao finaciamento das empresas estatais e PPP?

com que fins últimos?

com que destino domiciliário dos proventos?



etc etc



(Percebe porque é que os Islandeses dizem que não pagam?)

Wednesday, April 13, 2011

O HOMEM DO MUNDO


O HOMEM NO MUNDO



João voltou à confeitaria. Observa a empregada. Há dias ofereceu-lhe um poema. Ela agradeceu humildemente mas não voltou a falar nele. João tem-se entusiasmado com o "Livro da Sabedoria" do Padre Mário de Oliveira e com as revoluções que vão do Egipto à Grécia. Permanece estático na confeitaria mas julga-se um profeta dos novos tempos. Os jovens ouvem-no e vêm ter com ele no Pinguim. Sente-se o sucessor do Joaquim Castro Caldas. Anda entre o Porto e Braga. Bebe. Celebra. É o cowboy solitário que entra no "Saloon". ri dos mercados e do ridículo do mundo. É um agitador, dizem. Mas também tem esta face recolhida de leitor, de escritor, de poeta. Reflecte, analisa. Observa as mulheres e as crianças. Em tempos, teve grandes depressões. Esteve no inferno, não conseguia comunicar, queria adormecer e não voltar a acordar. Era bipolar. Também teve alucinações, julgava-se Deus, Jesus, um revolucionário que vinha salvar o mundo. Partiu vidros dos carros, das lojas, dos bancos. Mas agora parece lúcido. Observa as pessoas e vê escravos. Dominados pelo trabalho, pelo sacrifício, pela mercearia. E sobretudo pelo medo. João sabe que pode ser o Homem Integral do padre Mário. Vê gestos de amor nas pessoas mas é um amor contaminado, subjugado. Contudo, está confiante, eufórico, com os sinais do Egipto, da Líbia, da Grécia. Crê que está a chegar a sua hora. Quer a empregada da confeitaria. Sente-se, de novo, um deus, como Zeus, como Posseidon, um deus, no sentido em que se tornou o homem livre, integral. Está no mundo do Grande Dinheiro, do Grande Mercado, mas combate-o, não é escravo dele. Sente-se elevado mas não deixa de ser o homem à mesa. O homem que escreve à mesa. Dono do papel e da caneta. Nada mais. Deseja a empregada. Mas, tal como Ulisses, não pode revelar-se nas vestes do grande rei que regressa. Adopta a postura do intelectual distante. De qualquer modo, duvida que ela seja Penélope. Arruma as mesas. A Sónia de Braga tem mais alma. Com as revoluções no cérebro, João permanece à mesa. É o primeiro e o último dos homens. Recomeça. É Zaratustra que desce da montanha. Um santo por estas terras. Não fala. Lê, estuda. Vai ao fundo do mundo. Vai ao Hades e regressa. É, ele próprio, a vida. Toca-a. Dança com ela. Não tem obrigações nem compromissos. É livre como os animais. Publica nos jornais mas não se deixa levar por eles. Esta noite levantou-se às seis da manhã. Escreveu. O mundo é seu.

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GARCIA PEREIRA

Eleições legislativas
Garcia Pereira volta a liderar lista do PCTP/MRPP em Lisboa
12.04.2011 - 19:33 Por Luciano Alvarez

O PCTP/MRPP vai voltar a candidatar-se com listas de deputados em todos os distritos do país, avançando Garcia Pereira como cabeça de lista por Lisboa, convicto que será nestas legislativas que o partido vai eleger um deputado.
O PCTP de Garcia Pereira ultrapassou em 2009 a barreira dos 50 mil votos (Rui Gaudêncio/arquivo)

Segundo revelou Garcia Pereira ao PÚBLICO, a elaboração das listas de candidatos “está já muito adiantada” e será apresentada antes de 26 de Abril, o fim do prazo para a apresentação das listas.

Depois de nas legislativas de 2009, o PCTP ter ultrapassado a barreira dos 50 mil votos, Garcia Pereira mostra-se convencido que será desta vez que a voz do partido vai chegar à Assembleia da República. “O completo estado de falência política dos partidos, nomeadamente dos do poder, PS e PSD, faz com que esse objectivo esteja mais próximo que nunca”, afirmou.

Garcia Pereira assegura que se o PCTP/MRPP já tivesse um deputado no Parlamento se teria batido “para que Portugal não pagasse a dívida. “Os portugueses não devem nada a ninguém. Já pagaram até mais do que deviam”, acrescentou.

www.publico.clix.pt

Wednesday, April 06, 2011

DA DÍVIDA

Caro(a) amigo(a)

O financiamento actual do País, em particular o problema da divida soberana
ou do Estado, tem estado no centro do debate económico e politico actual.

No entanto, existe uma questão que tem sido sistematicamente omitida pelos
comentadores oficiais que é o facto da especulação que se tem verificado em
relação à divida soberana estar a ser financiada pelo Banco Central Europeu,

o que é inaceitável.

Se esta questão não for resolvida rapidamente, e isso só se conseguirá com a

eliminação da banca do circuito Estados-BCE, então colocar-se-á a paises
como Portugal, para não cair numa espiral de regressão e conómica e social
sair da Zona do Euro. É o dilema que poderão enfrentar muito rapidamente .

O chamado Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), com as condições

que estão associadas, não impedirá a continuação da especulação como provam
já os casos da Grécia e da Irlanda, e a sua entrada em Portugal, em ligação

com o FMI, só contribuiria para tornar mais prolongada e profunda a recessão

economica agravando ainda mais a situação social.

Não deixa de ser chocante a forma ligeira e mesmo irresponsável como
alguns dos economistas que têm acesso fácil aos media defendem a entrada em
Portugal do FEEF/FMI como fosse isso a solução para os problemas nacionais.
É a fuga para a frente quando não se tem uma visão de futuro ou quando nada

de novo setem para dizer .

No estudo que envio analiso, com base em dados oficiais, as consequencias
para Portugal do caminho que se persiste em continuar, e a necessidade de
enveredar por um outro .

Espero que este estudo possa ser um contributo para o debate nacional que é
tão necessário para que Portugal possa sair do beco que o pensamento
economico neoliberal e politico dominantes o levou.

Comconsideração

EugénioRosa
Economista

Tuesday, April 05, 2011

ILUMINAÇÃO

11/27/09
Iluminação

É de novo madrugada. E escrevo. Ao som dos Led Zeppelin. Não sei o que passa comigo. Será o Graal? Será o Quinto Império? Será o Jesus do padre Mário? Há várias noites seguidas que não prego olho. A música dos Zeppelin em vez de me fazer adormecer põe-me em cima. Apetece-me berrar. Acordar a aldeia toda. Despertá-los da vidinha e do trabalhinho de todos os dias. Bem era preciso um abanão desses. A ver se esta gente ACORDA. Dormem. Estão todos mortos e eu aqui cheio de pedal. ACOOOOOOOOOOOOOORDEM! Um desses berros à Jim Morrison. Para despertar as consciências. Para os fazer ver a vidinha estúpida e fútil que levam. Casa-trabalho-família e pouco mais. Estais mortos! Comunicais mortos. Amais mortos. Assim permanecereis por mil anos até ao romper do feitiço. Escrevi isto há muitos anos. E está cinco estrelas. E é a verdade. Estais mesmo mortos. Viveis mortos. A vossa vida não tem sentido. Por quanto mais tempo deixareis que vos enterrem a cara na merda? Por quanto mais tempo permanecereis mortos? Não escutais o amor, não vêdes o Graal, como eu? Porque não me seguis? Porque tendes medo da liberdade? Porque não me acompanhais? Porque não sois como eu? Será que sou feito de matéria diferente? Será que já estive morto e voltei à vida? Será que sou o cavaleiro do Graal? Porque é que tenho iluminações? Alucinações? Delírios? Mas é tão bom ser irmão dos deuses. É tão bom partilhar com os meus companheiros a Boa Nova. É tão bom ser humano. Não pensar nas coisas em que os outros passam a vida a pensar. É tão bom conseguir passar a mensagem. Conciliar Jesus com Zaratustra e com Artur. Esta noite renasço. Definitivamente, renasço. Não mais mesquinhez, não mais inveja, não mais rivalidades. Sou o rei que procura. Sou o poeta do bem e da eternidade. Estas palavras não são minhas: são-me ditadas por alguém que desconheço. Estou iluminado pelos deuses, como dizia Platão. E que importa dormir se estou às portas do paraíso? Que importa dormir se me estou a encontrar, a tornar-me naquilo que sou, como dizia Nietzsche. Era bom que este estado fosse eterno, que nunca mais voltasse à terra da bruma e da desolação. Mas eu tenho de regressar, de descer à montanha, de ir ter com a populaça ao mercado. Porque é o mercado que comanda tudo. E eu odeio o mercado e por isso tenho de o combater. Estou do lado da Vida.

António Pedro Ribeiro

Publicada por manuel em 11/27/2009
Etiquetas: zaratustra