Monday, November 16, 2009

PCTP/MRPP

Governo para a rua!


Arrogância, prepotência, e com mais adjectivos se poderia classificar a apresentação do programa deste governo, o "novo" PS.
O que este "novo" PS pretende? Decide manter um Código de Trabalho, um manual criminoso contra os trabalhadores, que incentiva os despedimentos, atacando os mais elementares direitos dos trabalhadores; decide manter a avaliação dos professores, o mais aberrante e criminoso caderno de encargos contra uma profissão e os seus trabalhadores e a escola e seus alunos; prepara-se para privatizar mais empresas públicas essenciais para uma economia de um país se quisesse ser independente, como por exemplo a TAP; não decide em defesa dessa mesma economia, quando deixa nas mãos dos chineses, alemães e outros, (uma falsa resolução do problema) ...não apoiando uma medida elementar como a nacionalização de uma empresa como a Qimonda; decide não combater a corrupção generalizada nas chamadas empresas públicas, mantendo o status quo, a entrega de tachos e sinecuras ao PS e PSD, as administrações destas empresas à Bloco Central; decide manter a política que tem provocado o contínuo fecho de fábricas e empresas, provocando mais e mais despedimentos de trabalhadores, em suma decide manter as velhas receitas contra a crise que foram derrotadas, (em parte...) nas últimas eleições pelo povo português.

E a oposição o que fez...boa pergunta... a resposta foi como se esperava, titubeante, evasiva, com chavões e derrotada à partida, deixando que o governo do Sr. Sócrates mantivesse o discurso da chantagem, do discurso anti-democrático. Os diversos partidos ditos de oposição demonstraram ao povo português, que depositou o seu voto em tais partidos, o que são verdadeiramente, uns simples espectadores desta triste novela, desnorteados e presos pela sua ideologia de vencidos da vida á partida!


E qual o papel dos trabalhadores portugueses face este cenário? No nosso ponto de vista só pode ser um, continuar a luta contra este governo, sem tergiversações, obrigar as ditas oposições a cumprir o que prometeram quando caçaram o voto de quem trabalha, como por exemplo, a imediata suspensão da dita avaliação dos professores, a revogação do Código de Trabalho, entre outras, mas fundamentalmente não alimentar ilusões nesta farsa de democracia, lutando denodadamente contra este sistema capitalista que não resolverá crise, e em contrapartida mostrar que existe uma solução, lutar pela revolução socialista, demonstrando que os trabalhadores, e só eles, podem resolver a crise.



7 de Novembro de 2009

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