TESTAMENTO
Se um dia visitares o meu túmulo
Recorda-me como um transeunte amável
Que, em tempos, cruzou o teu caminho
E compartilhou algumas das tuas horas
Lembra, com ternura,
Alguém que, acima de tudo,
Amava o mar e as estrelas
E que, por vezes,
Te fez sorrir.
Recorda também
As noites
Em que a poesia me inflamava
E a fúria do excesso
Cavalgava dentro de mim…
Braga, “Correio do Minho”, 18.3.1992.
Tuesday, January 12, 2010
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