TERRORISTA POÉTICO
António Pedro Ribeiro
Escrevo mas tenho o blog parado. Não sei quanta gente lê aqueles blogues mas sei que é alguma gente. Ontem A. Percebeu que estou interessado nela. Ao menos é sincera. A verdade é que os “Ditirambos de Diónisos” me puxaram para cima, apesar dos delírios. Crio, tento fazer a fusão de todas as artes. Sou furacão, sou dinamite, como dizia Nietzsche. Tenho calor. Dispo o casaco. Hoje não neva. Tenho Proudhon para ler. A polícia ocupou a casa dos “okupas” no marquês. A polícia é uma delícia. A gaja é bonita mas parece enjoada. Vem, querida, porque não voltas para os meus braços? Dar-te-ei o mundo. Ficarei apenas com uma pequena parte para mim e para os meus para fazermos uns disparates, para partirmos uns vidros, para pintar a manta. Acredito numa revolução artística, numa bomba artística global. Que provoque, que inquiete, que dê choque, que dê as voltas às cabeças. Acredito em Dionisos ao lado das bacantes enbriagadas. É nisso que acredito. Não em qualquer tipo de lucro, banco, dinheiro, mercado ou capital. Sou o homem da liberdade, como o Jim Morrison. E os editores que nunca mais me respondem. O que é que querem que eu escreva mais? Sou um terrorista poético, não sou o Bin Laden nem o primeiro-ministro de Israel. Defendo a violência libertária da Grécia. Destruir para criar. Sou um terrorista poético.
Thursday, January 14, 2010
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