Mulher que vens e não vens
e me inquietas
mulher que vens e não vens
e me desesperas
mulher que te exibes
em cima do palhaço
que chupas a cerveja
e me mandas pró caralho
mulher que vens e não vens
deixas-me atado
matas a estrela
fico marado
mulheres de mim
sois o meu fado
feres o poeta
deixas-me de lado
trago-te prendas
ainda te aguardo
mulher que demoras
e me deixas atado
estou fora de ti
sinto-me abandonado
mulher que não vens
estou desesperado
a espera mata-me
fico em cacos
morre o cantor
o fala-barato.
Porto, Piolho, 13.2.2007
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