Comprei também uma edição "romântica" do Quo Vadis de 1900, presumo que a primeira, com uma capa a condizer e uma "edição fora do mercado" de um dos mais activos propagandistas do regime salazarista, Dutra Faria, com uma conferência proferida em Setúbal em 1935. A conferência começa assim:
"A mocidade portuguesa não deve permitir que falem em seu nome aqueles que não lhe pertencem. Mas permite.A mocidade portuguesa não deve consentir que se valorisem à custa da sua força, que se imponham através do seu prestígio, aqueles que a traiem. Mas consente.Porquê?Porque a mocidade portuguesa ainda não compreendeu o sentido da palavra UNIDADE".A mocidade portuguesa divide-se ainda em duas mocidades: a mocidade que presta culto a um deus chamado Marx e, a mocidade que presta culto, directa ou indirectamente , a outro deus, chamado Maurras."Onde é que a mocidade tinha triunfado contra todos os deuses? Na Alemanha, "onde a voz de Adolfo Hitler é a sua voz", na Itália, "onde a voz de Mussolini é a sua voz", e ... na Rússia, onde matam os velhos. Em 1936, foi criada a Mocidade Portuguesa. Convém não esquecer estes textos quando se fala do regime salazarista.
"A mocidade portuguesa não deve permitir que falem em seu nome aqueles que não lhe pertencem. Mas permite.A mocidade portuguesa não deve consentir que se valorisem à custa da sua força, que se imponham através do seu prestígio, aqueles que a traiem. Mas consente.Porquê?Porque a mocidade portuguesa ainda não compreendeu o sentido da palavra UNIDADE".A mocidade portuguesa divide-se ainda em duas mocidades: a mocidade que presta culto a um deus chamado Marx e, a mocidade que presta culto, directa ou indirectamente , a outro deus, chamado Maurras."Onde é que a mocidade tinha triunfado contra todos os deuses? Na Alemanha, "onde a voz de Adolfo Hitler é a sua voz", na Itália, "onde a voz de Mussolini é a sua voz", e ... na Rússia, onde matam os velhos. Em 1936, foi criada a Mocidade Portuguesa. Convém não esquecer estes textos quando se fala do regime salazarista.
jOSÉ PACHECO PEREIRA, in http://www.abrupto.blogspot.com
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