Wednesday, October 26, 2011
HÁ DIAS, NOITES
Há dias, noites
em que escrevo
sem limites
em que me atiro
de caras
ao infinito
todo eu sou loucura
embriaguez
estou-me nas tintas
para a vossa tranquilidade
há dias, noites
em que tenho asas
em que navego
por mares revoltos
em que sou
vontade e potência
em que canto
o caos e a barbárie
não, não espereis
de mim o homem tímido
nem a concórdia
sou a viagem
e o delírio
aquele que vem
dos santos
e dos séculos
o ouro primordial.
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