Sunday, September 04, 2011


Não, não concordo com o aventureirismo militante, com o voluntarismo que vai atrás de causas sectoriais perdidas. Penso o homem na sua globalidade. Penso a espécie humana em perigo, a essência do homem violentada. Por muito que venhais, com uma aparente serenidade, buscar o pão à confeitaria, por muito que vos agarreis ao sustento, sei que estais doentes. Muitos e muitas de entre vós estão mergulhados na depressão, no desejo da morte. Outros deixam-se bombardear diariamente pela máquina de propaganda do capitalismo dos mercados, via TV, via telejornais, via comentadores do regime. É isto que é preciso dizer, para lá da economia. O homem está em perigo. O homem está a destruir-se. É esta a mensagem que é preciso passar. E é preciso passá-la em todos os lugares. Procuramos o homem nobre, o homem livre. Aquele que odeia os comentadores e os telejornais. Aquele que insulta o homem pequeno, do sustento, que não vai atrás dele. Aquele que cai e se levanta. Aquele que afirma a verdadeira vida. Aquele que dança e ri.

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