O NOVO MAIO DE 68
António Pedro Ribeiro
Nunca o capitalismo foi tão sufocante como agora. Os números, as percentagens, as estatísticas, o economicismo estão por todo o lado às ordens dos bancos, das multinacionais, das bolsas, da indústria de armamento. O homem é reduzido à condição de número, de mercadoria. O quotidiano tornou-se insuportável, entediante. A vida não é vida, é sobrevivência, é sobrevida. Os profetas da morte- Bush, Sócrates, Sarkozy- reinam, a liberdade não passa por aqui.
É preciso um novo Maio de 68. Uma revolução que questione a não-vida, a vida burguesa. Uma rebelião que traga o humano de volta- sem números, sem percentagens, sem estatísticas. Uma insubmissão permanente que faça tremer o capitalismo e o imperialismo.
Thursday, May 22, 2008
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