Artur Rockzane,cidadão das galáxias, poeta edecodificador, geraçao nexus23.balada nadaísta" quando se fizer o tempo em que o tempo será despertem-me!é que dormi de...tédioe assim trouxeram-me por um preciso feitiço aquia mim que já estava láagoniza a raça in-humanamilitares tambores rufam afobadosjorram as fezes das bocas de um e de todo rei e presidente_o mundo anda de cu cozidomerda... afinal que tenho eu que ver com esta ordem infecta?sou andarilho dos mundos carroceiro da palavra ando de estrela em estrela como um cantor cegocomo o grande leproso aquele a quem se encomendou o verbo nú e em carne vivae apenas anseia ao silêncioagitam-me pulsões electrónicas destroço cabos extensões do peito retiro uma bombasou o velho rapaz subliminalque por um destino fatal provoca explosõese merda merda merda !estou farto desta morte! assim por sobre as baladas de villon _bêbedo drogado inválido-social _ coloco a mão e jurovou ao meu nadaísmo rezarque isto acabe de vez este filme em branco e brancodesliguem a máquina já!sobram-me 500 000 anos de caminhospercorridos para tráse outros 500 000 percorridos para diante sonho sem dormir dormir já não possosou cúmplice da insónia de ciorandeserdado e pobre fui no entanto beatificadopelo privilégio de certos caminhosque levam a encontros proscritosem determinadas encruzilhadasonde nos juntámos os danados e nos lambemos as feridastalvez que por tudo isso não possa mentir_ isso só aos agentes da realidade ! ah ah ah!!!que sou ladrão assumidoaprendi em criança com dignos bandidosnão existe tesouro perdidofedayin com hassan ibn sabbha assaltei caravanas degolei cristãosinvestiram-me haxixinnão sinto culpa tão pouco sou inocentetenho chamas nos cabelose um olhar verde e descrentebardo calcorreio a terra dos homensdjilaba negra khol nos olhoso camelo indiferente o cavalo andaluz_ uma adaga ainda com sangue quenteastronauta das ruínas fumegantesaleitei-me de ópios que sorvi dos figados de junkies mortos por radiaçãopisei luas blasé e li poemas em marte no âmago do conflitotransmiti a tragédia desde onde a tragédia é premente e afinal sobrevivié que tenho a alma no bolsoe a arma escondida na coluna vertebralno meu ventre um alien procria um ser deve nascer pelo natalah que bom se não tivesse nem alma nem bolsonão usaria mais a arma no dorsotrá-la-ia sempre na mão pronta a não dispararque não fosseao acaso de bretonou para sobreviver ao ocasodo betão armado."in nexus.caos
vacinado por Marginal às 23:23 0 infecções
Tuesday, June 19, 2007
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